O herói desta epopeia é colectivo os Lusíadas, ou os filhos
de Luso, os portugueses. Nas estrofes iniciais do discurso de Júpiter no concílio
dos deuses olímpicos, que abre a parte narrativa, surge a orientação laudatória
do autor.
O herói da obra, os portugueses. Monumento aos
Descobrimentos Portugueses em Belém, Lisboa, Portugal
O rei dos deuses afirma que desde Viriato e Sertório, o
destino dos valentes portugueses é realizar feitos
tão gloriosos que façam esquecer os dos impérios anteriores.
No final do poema surge o episódio da Ilha dos Amores,
recompensa ficcional da gloriosa caminhada portuguesa através dos tempos. E é
confirmado o receio de Baco de as suas façanhas de conquista serem
ultrapassadas pelas dos portugueses.
Camões dedicou sua obra-prima ao rei Dom. Sebastião de
Portugal. Os feitos inéditos dos descobrimentos portugueses e a chegada ao «novo
reino que tanto sublimaram» no Oriente, foram sem dúvida os estímulos
determinantes para a tarefa, desde há muito ambicionada, de redigir o épico
português.
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